sexta-feira, 13 de julho de 2012

Desencontro

Eu gostaria que você pudesse me ver assim, como estou, durante a madrugada, quando o eu recolhe-se a sí mesmo e se finge o mínimo. Pois o dia lança sua luz sobre as inseguraças e criamos, casca sobre casca, aquilo que não somos.
O dia nos põe no banco dos réus; a noite, dos júris. Julgamos o que nem sempre é, e somos o que quase nunca somos...
Quem sabe assim você poderia me dizer o que eu, noite após noite navegando pelos mares do ego, não fui capaz de dizer: o que sou.

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