sábado, 3 de outubro de 2009

Tonight's decision

Out to look for chances

sábado, 26 de setembro de 2009

Yesterday's rain

Enquanto eu atravesso o inferno sozinho, você deve estar transando numa banheira, experimentando novas posições e se perguntando o que mais você poderia querer. O céu está limpo, o sol se põe, tingindo o horizonte de um vermelho róseo, e um vento frio sopra solenemente. Eu contemplo essa paisagem, apocalíptica diante de meus olhos, e me pergunto se algum dia encontrarei paz nesta solidão ou se, como você, conhecerei alguém que me leve de volta ao mundo, me tirando desse estado catatônico.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Sem Título IV

Sou só idéias, minhas palavras são tortas e desalinhadas.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Saturnine

A vida me dá uma sensação de completo torpor... Tudo tão cíclico, tão repetitivo, tão previsível... As pessoas e as rotinas.


E eu não culparia ninguém além de mim, essa é a pior parte.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Sobre textos, músicas e poemas

Acho que estarei falando o óbvio aqui, mas vale a constatação e diria também que é muito mais complexo do que parece. O gosto por um determinado tipo de música, a apreciação de um texto ou de um poema advém em boa parte do entendimento. Vou por partes para tentar ajudar na organização das minhas idéias que neste momento encontram-se extremamente difusas (ainda mais ao som de Tool).


A música:

Você pode gostar de uma música por 2 ou 3 motivos.
1º - O som lhe é agradável, e sendo assim, a melodia o toca de alguma forma. Eu acredito que a melodia da música, assim como as palavras em si, tem muito a dizer. Quem é familiarizado com o post-rock deve entender melhor o que estou dizendo. A atmosfera criada pelo conjunto de instrumentos pode muito bem trazer à tona sentimentos, e se isso acontece a tendência é que você tenha gostado da música. Cada tipo de música tem expressões diferentes, assim como as pessoas são diferentes e carregam sentimentos em relação a algum fator externo, ao ambiente ou em relação a si mesmos diferentes.
2º - "As letras". É a forma (in)direta de se alcançar esses sentimentos. Indireta se o texto fizer uso de metáforas e outras figuras de linguagem. E nesse segundo caso* a música tende a reduzir o seu número de ouvintes a dois grupos "seletos", o daqueles que entendem o que está sendo dito e os que acham que entendem. O que não faz muita diferença, já que na cabeça de cada um tudo faz sentido. Não há motivo nenhum de desmerecimento, acredito eu, já que o que o compositor escreveu está inserido no seu próprio contexto intra-pessoal. Cada um adequa isso à sua realidade.
3º - Quanto a esse tópico não tenho nenhuma certeza (tampouco nos dois anteriores, mas este é ainda mais "experimental"). A constante necessidade de criar rótulos acabou gerando um crescente número de "tribos musicais"(ex.: emos, metaleiros, pagodeiros etc) e, numa determinada faixa etária, a necessidade de inserção é muito grande, sendo assim esses indivíduos adequam seus gostos aos desses grupos, que geralmente tendem a refutar sons que não se enquadram em seus respectivos estereótipos. Consequentemente, a sonoridade das bandas que são ouvidas por eles costumam ser repetitivas, o que não impede seus fãs de idolatrarem cada uma dessas bandas com igual fervor.

Observação: Acredito que o exposto acima não se adequa a pessoas que ouvem música ao acaso.

Os textos e as poesias:

Bem... a letra de uma música e um texto/poesia podem ser coisas muito parecidas, apesar de apresentarem sintaxes diferentes e, sendo assim, uma possível explicação já foi mecionada no segundo tópico sobre música. Sendo o segundo caso referente a poesia em geral e também à alguns textos. Só esqueci de mencionar um detalhe importante que citei no começo desse post. O entendimento! Em se tratando de textos e poesias, para pessoas que gostam de literatura, o entendimento de uma poesia pode determinar sua apreciação. Talvez não pela mensagem expressa pelo poema, mas pela forma geniosa em que ela é transmitida. O simples fato de se chegar a essa mensagem pode ser motivo de excitação, já que alguns autores são extremamente difíceis de serem decifrados.


Nota:
O que foi escrito aqui não passa de um simples ensaio. Quero me precaver de ignorantes revoltosos que não sabem diferenciar uma opinião de afirmações categóricas. Críticas são muito bem aceitas. Tenho certeza que faltei em muitos pontos, mas não seria capaz de construir uma argumentação sem lacunas nem se eu tivesse a eternidade para escrever, afinal tudo é questionável.

sábado, 11 de julho de 2009

quinta-feira, 9 de julho de 2009

One of these nights...

Do lado de fora a noite devora os céus, e o que se vê aqui dentro não seria diferente. Mais uma vez sou assaltado pelos sentimentos e pela vida. De alguma forma ela me mata. É como amar alguém que o desconhece, mas ainda assim você não consegue deixar de notar suas belas curvas, seu olhar provocante, sua beleza natural e, como se não bastasse, você cria uma imagem completamente idealizada daquele ser aparentemente tão interessante. A vida é pra mim a maior de todas as musas e parece ser também, a mais intocável... A única coisa que me faz escrever isso é a sua ausência, caso contrário estaria agora namorando a mais bela donzela e se teu pai, tempo, me concedesse a tua mão, haveria de casar contigo.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Sem Título II

Esse blog morto reflete bem o que tem sido minha vida nos últimos meses(anos). Por algum motivo eu o criei. Acho que foi só um grito de "Tem alguém aí?" que morreu na garganta. Não sei o que eu esperava criando isso e expondo meus demônios, ou alguns deles (apesar de nunca haver ninguém por aqui)... Há certas coisas escritas que eu nunca tive coragem ou nunca me dei o trabalho de postar e que permanecem salvas em rascunhos inacabados. Ou talvez todo esse desentranhamento não me soe bem, não me sinto seguro com as tripas de fora. Me pergunto se é essa a segurança que encontrei na solidão, mas sinto uma brisa gelada vinda da mesma direção...

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

"Todo caminho dá na venda"

É tão mais fácil sentar aqui e esperar que nada aconteça, sempre esperando que aconteça. E mesmo assim eu não sei pelo que eu espero. Não sei o que eu estive fazendo por todo esse tempo e agora não estou certo nem de mim mesmo, do que sou e do que é ser. Nadei em qualquer direção, sempre esperando pela queda. Cheguei a uma ilha e vi descontruída a torre mais alta da muralha, aquela que me fazia enxergar por entre as copas das árvores e avistar as mais longínquas clareiras. Procurei perdidamente pelo melhor caminho, pulando de trilha em trilha e nunca soube aonde queria se chegar. Andei em círculos. Só então me dei conta...

domingo, 11 de janeiro de 2009

Religião

As religiões tentam buscar significados e criam teorias mirabolantes para o que há além da morte. O mundo é simples, a beleza é simples como uma flor ou como uma rocha. E assim é a morte. Somos nós, humanos, que procuramos dar sentido à tudo, e isso fica claro quando se vê a quantidade de religiões que existem por ai. Cada uma tenta adequar a realidade e o sobrenatural aos seus interesses, sejam eles claros ou não. Moralismos à parte, me refiro ao conforto existencial. A necessidade de seguir em frente e saber o que há no caminho. Por isso vejo religiosos como crianças que discutem sobre quem tem o pai mais legal.
"O meu pai me leva ao parque aos domingos!"
- "Ah mas o meu me deixa comer doces antes do almoço!"
E vejo graça na seriedade com que as pessoas defendem suas religões a medida que tentam ser condizentes (ou não) com suas próprias doutrinas, por exemplo, católicos pregando o respeito às demais religiões. Quanto a mim, não acredito na religião dos homens, sendo esse deus parte dela. Mas não serei eu aquele que desvendará os mistérios do mundo e a confirmar por a+b a existência ou não de qualquer entidade superior.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Brave

"The sound of falling when the pictures are moving between the memories dead in time."

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Reminiscência

Mais uma data que outrora me traria tantos bons momentos... E as chuvas de dezembro que molham o asfalto trazem consigo tantas lembranças. Na calada da noite sentimentos vem e vão e no final só resta a mim. Tantas poças formam espelhos na rua e o que eu vejo parece ser tão diferente e ao mesmo tempo tão igual ao que eu sempre vi. Fui sempre eu, mas demorei a descobrir quem era eu. E sou como qualquer um, que senta sozinho e contempla à sua própria metamorfose. Perco o tempo com as vozes, mas o silêncio vem e ruidosamente desfaz em pedaços o que parecia ser uma noite como a de anos atrás...